sexta-feira, 25 de julho de 2008

psi

Cada vez pior. Não consigo, sozinha não.
Caí na estupidez de contar tudo a um amigo meu. Contei tudo, até sobre o(s) meu(s) blog(s), embora não tenha dado o endereço. Ora esse meu amigo é psicoterapeuta. Ou seja, tive uma atitude inteligentíssima. O facto é que pensei que ia ficar mais aliviada, mas na verdade isso provocou-me uma compulsão. E esta semana tem sido compulsões todos os dias... Duas, três por dia.

Mas como de tudo se tira uma lição, desta burrice que eu fiz é: não se conta nada sobre distúrbios alimentares nem a conhecidos muito menos quando eles são profissinais cuja profissão começa por 'psi'.

Ás vezes acho que sinto necessidade de que alguém saiba dos NF, das compulsões, dos LF falhados, dos poucos LF bem sucedidos, de tudo. Sei lá, ás vezes preciso de compreensão, mas o que recebo é pena. Pena e elogios (motivados pela pena que sentem, depois de saberem que eu como até não aguentar com as dores e depois passo dias a água para tentar compensar).

Portanto, cansada de ser gorda e de falhar em tudo, venho cá comprometer-me a fazer diariamente LF400 + exercício [500abdominais + 1h de marcha/caminhada + saltos de corda + 1h bicicleta].
Se alguma menina estivesse interessada em fazer LF400, comigo, eu ficava eternamente agradecida.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

ACTUALIZAÇÃO

estranhamente, mantenho-me nos 55.

vamos lá ver se entro nos eixos, agora.

54! FEELS SOOOOOOOO FUCKING GOOD!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Self destruction? Stupidity?

Acho que estou a percorrer um caminho de auto-destruição.
Eu sei que vou morrer de cancro, porque a minha família tem uma pré-disposição para desenvolver cancro, mas mesmo assim continuo a fumar, e cada vez mais. Quando não tenho tabaco, peço a alguém, inclusivamente roubo á minha mãe, invento despesas escolares para conseguir dinheiro... faço trinta por uma linha. Só para fumar mais um cigarro.
Da mesma maneira que o tabaco me mata fisicamente, a comida mata-me psicologicamente, mas eu continuo a comer, e a comer, e a comer. Se antes não conseguia comer em público, acho que estou curada: perdi a vergonha, completamente e como em qualquer sítio, esteja com quem estiver, só quero é comer, comer, comer.
Até já pensei em meter-me na coca. Conheço muitas pessoas que o fazem, e conseguir entrar nesse mundo não é assim tão difícil, basta ter dinheiro, e mostrar ser de confiança. Ou então anfetaminas. Seria mais difícil para mim consegui-las, mas não impossível. Claro que ambos acelerariam a minha destruição, e consequente morte, mas pelo menos seria magra.

Porquê? Porquê, raios?
Eu adoro viver! Quero tanto viver! Quero rir, ser feliz, ser saudável, ser EU... mas, sei lá, parece exactamente o contrário! Parece que estou a tentar suicidar-me da maneira mais dolorosa possível...
Quando eu morrer, a minha alma não vai sair do meu corpo, como dizem. Não vai porque não vou tê-la. Já a terei destruído por completo. Eu vou ser só um cadáver enorme.

Quando comecei a escrever este texto tinha 9 torradas á minha frente. Comi-as todas, antes de acabar de escrever. E agora estou a comer uma maçã. E não consigo parar. Nem vomitar. E isto tudo depois de um dia que começou razoavelmente bem, mas que foi descambando até chegar a este ponto. Que nojo.

Amanhã NF. Ou talvez LF 300. Ou muito provavelmente igual ao de hoje.